quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Ensaio 03.

"A sensação do início é sempre mais difícil. O começar a preencher parece ainda falso, o forçar-se a ter algo, e aos poucos permitir-se estar preenchido. As informações fortes parecem se perder em alguns momentos. Aquilo que era criativo as vezes soa mecânico. Ao mesmo tempo buscar esse foco que parece esvaziar-se de tão preenchido conduz a um estado quase letárgico. A cadeira pode se tornar uma muleta. Até que ponto ela é uma relação ou uma fuga? O sentimento que a figura me trouxe era m pouco mórbido, não de morte, mas de esvaziado, e isso se confunde com o não estar preenchido. A música já conduz a um ritmo naturalmente e sustentar o tempo "deslocado" torna-se tão difícil como o foco. Instaurou-se um estado de criação, era um a vontade porém o tema vida X morte, num fiapo de existência, me conduz a uma melancolia a uma presença baixa., mais desgastada. A cadeira que antes era uma muleta torna-se um fardo, e quando ela se torna maior ou melhor do que eu? Eu conduzo essa relação ou sou apenas um encosto para essa cadeira. Estranho, termino com a uma sensação de confusão mental até mesmo física, como se minhas pernas fossem braços, cabeça sendo braço e assim o corpo desconstruído. Perda de configuração do corpo. Remexido”.

- O domínio do tempo ainda racional.
- O foco no espaço ainda não é interessante.
- Dificuldade em subverter o tempo.
- Eletrocardiograma de tempo.
- O tempo, influenciando na movimentação.
- Foco Ocular.
- O movimento seguindo o olhar.
- Breve desconexão entre foco e movimento.
- As mãos fragiliza o movimento.
- O adolescente ainda brota, hehehe.
- Não pensar em usar a cadeira e sim que ela seja parte de tudo.
- Ficar buscando freia, deixar o fluxo guiar.
- O comando do não confortável ajuda a criar uma outra movimentação, ajuda a deformar esse corpo.
- Existencialismo.
- Paixão Segundo GH.

Ensaio 01.

O ensaio de hoje foi a experimentação com a cadeira novamente. E o exercício do automatismo psíquico..

"Dentro de mim surge aquilo que há de mais estranho. Desde o início, numa posição não confortável, o corpo que guia, aquele corpo quase deformado, num misto de enjoo, de estar sem rumo. No momento que vai para o corpo todo, o movimento, uma sensação de parto defeituoso. eu sou um defeito. Me formei defeito ou nasci assim?"

- A boca, o instintivo.
O experimento do automatismo mostra toda a força de racionalização que eu coloco na minha vida. A dificuldade de perder, de correr o risco ainda é algo a ser buscado.