quinta-feira, 12 de julho de 2012

Ensaio dia 30/05/2012

- Estudar a intensidade do grito para não machucar.
- Manter a diminuição de intervalos entre um grito e outro.
- Poluir mais fisicamente.
- Como eu entendo o crescente, é do chão ou na cadeira.
- Controlar a agressividade nos intervalos no rosto.
- Blasé no início, depois pode deixar a agressividade.
- Busca da neutralidade.
- Boa consciência no chão.
- A intensidade é boa nos solos, no improviso de uma hora eu não sustento.
- É um recurso parar atrás da cadeira sem se mover.
- Desloquei pouco no caranguejo.
- Fazer a cadeira passear.
- O movimento do pé lembrou a chave porém sobrou.
- A retomada depois do caranguejo ficou tensa.
- Porco funcionou, porém o som se misturou.
- O caranguejo poderia ter crescido mais.

Ensaio

Estrutura:
- Conversa neurótica.
- Durex.
- Pedestal + gritos e sussurros.
- Texto.
- Sequência cadeira.
- Sequência cambrê + ré.


- Ficar 3 improvisos experimentando essa sequência.
- Espaço para coisas novas ao mesmo tempo que fixa ainda mais os antigos.
- Possivelmente no futuro experimentar algo com velocidade, igual as fotos.
- Aceitar o estranho que traz a frieza (recurso)
- Des-sentimentalizar.
- Demora para sair de alguns estados.
- Não tem sentimentalização.
- Neutralidade e frieza do personagem.
- Ainda rola uma resistência para alguns elementos novos que são propostos, não dando importância para esses elementos novos.
- Experimentar com palito e gravata.
- Cinza e branco. (roupa)
- Exploras as costelas.

Ensaio




Material de pesquisa do solo CARCAÇA SENTADA NO ABISMO

Cenas                                                                                   
Elementos contidos nas cenas
1- Coreografia cadeira (estado homem e animal + neutro + doce + existindo)
DC

ensimesmamento / tempo dilatado / tremedeira / som / desloc. sisifico / foco / lesma / estresse / homem sentado /movimento sustentado
2-Coreografia Ré/cambrê (estado homem e monstro + neurótico + neutro)
FC
movimentos para trás / foco / deslocamento pombo e elefante / pontes / desarticulação / boca do papa / contorções
3- Durex (estado homem e animal + doce + neutro + voyerismo + existindo)
DC
ensimesmamento / tempo dilatado / lesma /  aleijado / tirada calma do durex / som / exibicionismo (para si mesmo) / deformação
4- Texto (estado monstro e homem + ensimesmamento + neurórico + agressivo + existindo)
F
desarticulação / estaladas ósseas / lesma / deslocamento sisifico / voz abissal
5- Pedestal/gritos e sussurros (estado homem/monstro/animal/homem + neurótico + agressividade)
A
 corpo fugindo de si / desarticulação / estaladas ósseas / som abissal / relação com a cadeira / boca papa / boca tríptico / contração / espasmo


Legenda:

A- ápice  DC- distendido/contínuo  FC- Fluido/contínuo  F- Forte

Estados:

homem
monstro
animal
ensimesmado
neutro
doce
neurótico
indiscernível
coexistente
existente
agressivo
reflexivo
pausado

Elementos independentes: fauno, carangueijo, nudez, deslocamentos sisificos, partes amputadas, partes mortas, sons abissais, foco multi órbita, pausas, retomadas, tremedeira, espelho, conversa neurótica, vídeo game, espamos, contrações, torções, poses na cadeira, poses deformativas do
corpo, sapato, lesma, desarticulação, estaladas ósseas, movimentos minuciosos, etc.

Ensaio dia 24/05/2012

- Usei pouco retorcido.
- Usei pouco das partes mortas.
- O grito?
- Grotesco.
- Empatia e não pena.
- Sapato foi muito fetichista,  criando uma relação.
- Caranguejo foi pouco e não chegou a um lugar.
- Não foi sofrido, mas rola uns dramas.
- O pedestal foi demorado para ocorrer, não houve crescente.
- Trabalhar os crescentes.
- Onde está o homem?
- Não estou trabalhando as quebras e retomadas de consciência.
- A boca no grito não tá abrindo toda.
- O personagem ficou pouco em pé, uma vez apenas.
- Durez não apertei e não passei verticalmente.
- Trocar o durex mais grosso.
- Tirar a cueca só no final fica gratuito.
- Mais crescentes.
- Não ritualizar a tirada de roupa.
- Sons foram ruins.

Ensaio dia 23/05/12

- Foi diferente.
- Aceitar que não farei tudo.
- Desapegar.
- Como sintetizar?
- Trabalhar os caminhos.
- Lesma.
- Desarticulado.
- Alguns elementos que possam polvilhar durante o espetáculo.
- O personagem está ali, mesmo não estando aquecido.
- Coerente na movimentação.
- Eterna busca.
- Busca dentro do encontro.
- Foco traz a consistência.
- Estou me apegando em um foco tenso.
- Relaxar as vezes o foco. (dissolver)
- Pequenos movimentos, deslizando o foco, a atenção para aquilo que quero.
- Pensar e buscar a força da minúcia.
- Me questionar o quão perto e longe eu estou de Bacon.
- Rever e coexistir a obra do Bacon.
- Cuidado com a voz Pato Donald.
-  Interessante o texto corporificado.
- Ficou um pouco estranha a transição para o porco.
- Pirar no porco embaixo da cadeira, o som também foi menos.
- Tridimensionalidade.
- Foco pode ser para frente também.
- O texto permanece do monstro para o humano.

Ensaio

- Arrastada para a quarta precisa ser mais arrastada.
- Na pausa, mais peito para o teto.
- Na estendida de quarta não girar a cabeça e reforçar o torcer dos braços.
- Na lesma não ficar se esfregando.
- No monstrinho pensar mais no alisar o corpo. (gosmento)
- No monstro já vai para o ensimesmado de baixo com a boquinha, que se mantém até a ponte.
- A qualidade do desarticulado é interessante.
- A energia do final é mais seca, senão fica over.

Ensaio

- Questão existencial.
- Pra dentro.
- Universo independente.
- Energia em colisão.
- O rosto que vai se perdendo.
- Romper a figuração.
- Corpo multidirecional.
- Cambrê foi estranho.
- Me achei conectado.
- Tríade:  MONSTRO - HOMEM - ANIMAL = BACON.
- Pré-racional.
- Simplesmente existir.
- Anomalia corporal.
- Quimeras.
- Dante: A divina Comédia.
- É o limbo onde ele vive?
- O espasmo com a coluna traz o que tem dentro.
- Entrar muito dentro de si.
- A lesma que deixa seu rastro.
- O ensimesmado ficou escondido.
- Foco!

Ensaio dia 16/05/2012

- Ré sem deslocamento.
- Cambrê passarinho no círculo.
- Cambrê elefante com jogada de cabeça para trás.
- Congela na preparatória para a quarta posição.
- Joelho no chão.
- Cambrê até o chão.
- Troca de joelhos, cerca de cinco vezes.
- Quarta posição no cambrê com três passinhos.
- Monstrinho torto.
- Pulmão ensimesmado.
- Deitada com pulmão.
- Ponte com cabeça girando e cabeça por cima do braço.
- A cabeça do passarinho mais seca.
- A cabeça do elefante é mais jogada e calcanhar fazendo barulho.
- Controlar bacia para não cair na troca de joelhos.
- Força  para finalizar com o giro na ponte.
- Melhorar as transições.
- Utilizar o foco.
- Melhorar a qualidade.
- Pausa é pausa.
- A formação para a quarta foi boa.
- A passada do braço precisa ser mais diluída.
- Descer no joelho da quarta com braço estendido.
- Tirar a ondulação no joelho.
- O pé  caminhando chapado e limpo.
- Sequência que desliza.
- A parte da mão na quarta posição precisa ser mais flúida.
CONTROLAR A RESPIRAÇÃO DURANTE TUDO.

Ensaio dia 15/05/2012

- Assumir o desequilíbrio como movimento.
- Cabeça para trás na ré.
- Cabeça mais quebrada na ré passarinho.
- Possibilidades na Quarta posição em pé.
- Controlar a respiração.
- Pé sempre em contato com o chão.
- Acentuar a jogada da cabeça para trás com o pé batendo no chão gradualmente.
- Trabalhar a pausa antes da quarta posição.
- Fazer o movimento do braço na quarta posição.
- Estudar idas para o joelho.
- Coreografar a parte do joelho.
- Monstro ponte.
- Pensar em movimento da ponte passando pela cabeça.

Ensaio 14/05/12

TEXTO.

"Consolação grande uma é piores. São outros os que saber basta-me isto. E sou como sou. Mim de piedade tenham que recuso e desgraçado sou. Deuses dos prerrogativa uma é carne. Comer pássaros de garganta em galo de frango de coxas em tetas, em fixar-se novilhas de ancas a aves de brancas carnes,  a atracar-se preferem eles. Mas pedras trituram eles, preciso for. Se carniceiros e firmes são ainda outros, os três ou dois faltam. Mal envejaria-os? Quem afiados e brancos dentes meus? Mostrar para assim, abro eu desespero de grito. Eu, por que escancarada está. Ela que verdade é não boca. Minha, é orgulho de fonte maior, minha. "

Ensaio dia 10/05/2012

-  Achei muito ensimesmado.
- Não trabalhei a amplitude do movimento.
- Tirar o contorno.
- Usei pouca torção, corpo disforme.
- O abissal.
- O instinto.
- O espasmo.
- Criação de outra dimensão.
- Se criando por dentro, a partir dos órgãos.
- Coexistência.
- O interno frágil.
- Beleza pelo feio.
- Filme: Gritos e Sussurros.(Bergman)
- Ele é dentro. 

domingo, 1 de julho de 2012

Ensaio dia 09/05/2012

- Muito claro a busca de algo.
- Foco não existiu.
- Os seres baconianos, não são espaços diretivos.
- O corpo do personagem e o foco não são diretivos, nada é diretivo.
- A insegurança.
- Corpo em uma direção e foco em outro.
- Rever a obra.
- Espelho interessante, não ficar sempre contínuo.
- Trabalhar os momentos de ruptura de direção, tempo, com pequenas quebras.
- Quebrar o seguir, o fluido.
- Pausas.
- Olho muito para os objetos, fica muito afetivo.
- Desviar o foco do objeto.
- Procurar mais o som abissal.
- Ter cuidado para não deixar o olhar se tornar afetivo.
- A construção do fauno para o cambrê foi ruim.
- A troca de joelhos no cambrê foi boa.
- Grito foi baixo.
- A ponte precisa ser construída aos poucos.
- Os movimentos são vocabulários, eles podem retornar.
- A parte amputada pode surgir em vários lugares, som e mortas.
- Criar pontos de identificação do personagem.
- Experimentar mais o texto.
- Som do pedestal não foi bom.
- Sustentei as pausas bem.
- Construir para o ser e não para o espetáculo.
- O que reflete meu abismo?
- Mais caos.
- Lesma sumiu.
- A queda da cabeça com pausa.
- Descontínuo dentro do contínuo.

Ensaio dia 08/05/2012

- Arrumada da desconectada do personagem.
- Arrastada pode ser um pouco maior.
- Arrastada com a perna estendida.
- Excesso de som.
- Black Out do personagem de uma mudança de pose.
- Pensar nas rupturas dentro desse tempo dilatado contínuo.
- Arrumar a mão no botijão.
- Peso do personagem para tudo.
- Atenção na descortinada do rosto quando está sentado.
- Foco.
- Cabeça dentro da cabeça conversando.
- Tremer não é sacudir.
- Carrapato.
- Cuidado para que o Fauno não vire um Pavão.
- Perna de trás puxando.
- Cambrê com a cabeça sustentado ou não após o fauno.

24/04/2012

- Início interessante.
- A presença sempre influencia, porém não tirou a concentração.
- Passei por materiais já trabalhados.
- Sofri um pouco.
- Visceralidade.
- Todos os órgãos, células, tudo é estado em Bacon.
- Curti o início sozinho.
- Indiscernível.
- Proposta de fazer um ensaio sozinho e filmado.
- Passei pelo drama.
- Não tem que ficar preenchendo nada.
- Não tive pausas.
- Cade as pausas?
- Desejo do indiscernível.
- Mesmo sofrido, não é trágico.
- A naturalidade?
- Não tem vitimação.
- Se constrói um tempo e um espaço.
- Como selecionar.
- No início as partes se mutilam e se encaixam.
- A busca por ser completo.
- A tridimensionalidade.
- Relaxar o rosto.
- Universos individuais.
- A cadeira como continuação do corpo.
- Funde os elementos no corpo.
- Boa concentração.
- Já comecei muito forte.
- Mão com excesso de movimento.
- Avançar mais com o pé.
- Pouco foco distorcido.
- Foco zero.
- Foco caindo pra dentro da cabeça.
- Saí do espaço várias vezes.
- O grito foi diferente.
- Não foi o grito das costelas.
- Perceber e ter consciência da imagem que crio.
- Boa tirada do durex.
- Tudo foi alardozo.
- Afobação.
- Rever as partes mortas e amputadas.

Ensaio dia 23/04/2012

- Tentativa de uma racionalização entre direção e intérprete.
- Compreensão do personagem.
- O que me traz?
- Escrita artística como mecanismo e estímulo à criação.
- Os abismos do corpo.
- Se lançar nesses abismos.
- Fraturar.
- Inchaços.
- Sua própria decomposição.
- O que tenta sair é maior do que a minha boca.
- Tenta fugir dele mesmo.
- Aceitação é uma desistência da luta.
- O abissal desse personagem.
- Não é o centro físico.
- Onde é esse centro abissal?
- Curiosidade mórbida pelo dentro.
- Uma experiência.
- Eu manipulando esse corpo. (o próprio corpo)
- Grito é o momento da libertação daquilo que é grande e está saindo.
- Ulisses. (Joyce)
- Paixão Segundo GH.
- Fisicalizar aquilo que não é coreografado.
- Corpo desconstruído.