sábado, 23 de junho de 2012

Ensaio dia 18/04/2012

O exercício de falar as imagens é bem interessante, pois vai conduzindo a uma concentração, a uma calma e trazendo diversas imagens e sensações. Teve um momento bem estranho como se a imagem trouxesse uma fisicalidade que dominasse. Esse foi o momento que a boca se abria, como se um fluxo passasse e fosse até a minha cabeça. No momento que iniciei, senti que estava aquecido internamente, como se estivesse explodindo. Senti muito vigor, foi o dia que menos cansei fazendo. Me senti concentrado e disposto a vivenciar. O final eu senti uma necessidade de encontrar essa suavidade, o que foi interessante de abordar.


- Dificuldade em se manter imparcial na primeira parte.
- Lidar com o texto verbal.
- "Aqui dentro é tão grande que nem tenho força pra sair.."
- "É maior do que a minha boca, a minha boca é maior do que eu mesmo.."
- "Meu grito sai vermelho, eu vivo pelo avesso.."
- Muito passional não cabe.
- Para emitir o som, precisa animalizar o rosto?
- Na passagem houve transição entre eu, personagem e não-bacon.
- Buscar um padrão específico.
- Onde está a suavidade do personagem?Onde?
- Como se expressa nesse corpo?
- A movimentação passa pelo animal.
- DEVIR ANIMAL X DEVIR HOMINAL X DEVIR MONSTRUOSO.
- Se permanece só no animal fica apenas uma metamorfose.
- Como eu elaboro reflexivamente e poeticamente o processo?
- Fazer um conto.

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